martes, 1 de marzo de 2011

Anarquismo: O sonho de uma sociedade livre e sem governo.


Muitos já ouviram falar em anarquismo, uma sociedade sem a imposição de regras do governo, uma sociedade sobrevivente com trabalho em grupo, aprendendo com a vida. Sempre que falamos de anarquia lembramos de
nossos pais nos falando que não daria certo, dizendo que uma sociedade tem que ter alguém para impor a ordem, particularmente acho eu que é por ter alguém impondo regras que o mundo está o lixo que está. Talvez se tentássemos aprender com a vida teríamos uma verdadeira realidade e não ilusória. Quando falamos de anarquia, também nos lembramos de pessoas revolucionárias que deixam suas marcas nas paredes das grandes cidades e também
dos punks que gostam de levar uma vida sossegada e desregradas, é a um amigo punk que ofereço essa matéria, essa é pra você Marcinho.

Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.

O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia,

casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.

Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade

dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência

harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina,

responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.

O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que

escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).

suapesquisa.com

Anarquismo (literalmente "sem poder")

Movimento político que defende uma

organização social baseada em consensos

e na cooperação de indivíduos livres e autónomos, mas onde à partida sejam abolidas entre eles todas as formas de poder. A Anarquia seria assim uma sociedade sem poder, dado que os indivíduos de uma dada sociedade, se auto-organizariam de tal forma que garantiriam que todos teriam em todas as circunstâncias a mesma capacidade de decisão. Esta sociedade, objecto de inúmeras configurações, apresenta-se como uma "Utopia" (algo sem tempo ou espaço determinado). É um ideal a atingir.

As origens do anarquismo, entroncam directamente na concepção individualista dos direitos naturais defendida por John Locke. A sociedade para este filósofo inglês era o resultado de um contrato voluntário acordado entre individuos iguais em direito e em deveres. No entanto foi só a partir do final do século XVIII que o anarquismo se veio a estruturar como uma corrente política autónoma, com seguidores em toda a parte do mundo. Entre os seus teóricos contam-se pensadores tão diversos como William Godwin (1773-1836), P.J.Proudhon (1809-1865), Bakunine (1814-1870), Kropotkin (1842-1921) ou o português Silva Mendes.

A intervenção política dos anarquistas, pouco inclinados à constituição de grandes organizações, embora muito dispersa tem historicamente se centrado a sua luta na defesa de seis ideias:

1. Direitos Fundamentais dos Indivíduos. Os anarquistas, como os liberais foram os primeiros retirar das ideias de John Locke profundas implicações politicas. Em primeiro lugar a ideia da primazia do indivíduo face à so

ciedade. Em segundo, a ideia de que todo o indivíduo é único e possui um conjunto de direitos naturais que não podem ser posto em causa por nenhum tipo de sociedade que exista ou venha a ser criada.

2. Acção Directa. Recusando por princípio o sistema de representação, os anarquistas afirmam o valor da acção directa do indivíduo na realidade social. Este conceito foi interpretado no final do século XIX/princípios do século XX, por alguns anarquistas, como uma forma de actuação política, cometendo assassinatos de figuras políti

cas que diziam simbolizarem tudo aquilo que reprovavam ( a célebre propaganda por factos).

3. Crítica dos Preconceitos Ideológicos e Morais. Uma das suas facetas mais conhecidas pela sua crítica irreverente à sociedade. Com a sua crítica demolidora dos preconceitos sociais pretendem destruir todas as condicionantes mentais que possam impedir o indivíduo de ser livre e de se assumir como tal.

4. Educação Libertária. Os anarquistas viram na educação um processo de emancipação dos indivíduos, acreditando que por esta via podiam lançar as bases de um nova sociedade.

5. Auto-organização. Embora recusem qualquer forma de poder, a maioria dos anarquistas não recusa a constituição de organizações. Estas devem contudo ser o resultado de uma acção consciente e voluntária d

os seus membros, mantendo entre eles uma total igualdade de forma a impedir a formação de relações de poder (dirigentes/dirigidos, representantes/representados, etc). É por esta razão que tendem desconfiar ou combater, as grandes organizações porque nelas a maioria dos indivíduos tendem a ser afastados dos processos de decisão. Os anarquistas estão desde o século XIX ligados à criação de sociedades mutualistas, cooperativas, associações de trabalhadores (sindicatos e confederações, etc), ateneus, colónias e experiências auto-gestionárias. Em todas estas formas de organização procuram em pequena ou grande escala ensaiar a sociedade que preconizam.

6. Sociedade Global. Um dos seus grandes ideais foi sempre a constituição de uma sociedade planetária que permitisse a livre circulação de pessoas ou o fim das guerras entre países. É neste sentido que alguns anarquistas, como P. Kropotkin, viram no desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação um m

eio que poderia conduzir ao advento da Anarquia.

A defesa destas ideias tem caracterizado o movimento anarquista internacional, ao longo dos seus d

uzentos anos de existência.

Carlos Fontes


O que querem os Anarquistas?

"Anarquia, este sonho de amor e justiça..."

"O Estado é a negação da humanidade!" Mikhail Bakunin

Em artigo bastante contundente e expressivo, Errico Malatesta, discípulo italiano do russo Bakunin, discorre sobre o que é e o que se deve fazer "Rumo à Anarquia".

Em primeiro lugar, deve-se desprezar concepções errôneas segundo as quais "anarquia" seria sinônimo de "bagunça". Anarquia é ausência de governo e mesmo de atividade parlamentar; que os agentes políticos devem atuar diretamente em busca de manter e ampliar todas as formas de participação nos aspectos decisórios da sociedade em que vivem. Ação Direta, aliás, é o nome que adotam várias organizações anarquistas pelo mundo afora.

Diz-nos Malatesta em seus "Escritos Revolucionários" que "Se quiséssemos substituir um governo por outro, isto é, impor nossa vontade aos outros, bastaria, para isso, adquirir a força material indispensável para abater os opressores e colocarmo-nos em seu lugar * Mas, ao contrário, queremos a Anarquia, isto é, uma sociedade fundada sobre o livre e voluntário acordo, na qual ninguém possa impor sua vontade a outrem, onde todos possam fazer como bem entenderem e concorrer voluntariamente para o bem-estar geral. Seu triunfo só poderá ser definitivo quando universalmente os homens não mais quiserem ser comandados ou comandar outras pessoas e tiverem compreendido as vantagens da solidariedade para saber organizar um sistema social no qual não mais haverá qualquer marca de violência ou coação".

A atividade do anarquista, do socialista utópico (em sua sublime acepção de conquista da Esperança possível) não é violenta nem repentina, mas gradual, pedagógica, passo a pa

sso.

"Não se trata de chegar à anarquia hoje, amanhã ou em dez séculos, mas caminhar seguramente rumo à anarquia hoje, amanhã e sempre. A anarquia é a abolição do roubo e da opressão do homem pelo homem, quer dizer, abolição da propriedade privada dos meios materiais e espirituais de produção e do governo formal; a anarquia é a destruição da miséria, da superstição e do ódio entre as pessoas. Portanto, cada golpe desferido nas instituições da propriedade privada dos meios de produção e do governo é um passo rumo à anarquia. Cada mentira desvelada, cada parcela de atividade humana subtraída ao controle da autoridade, cada esforço tendendo a elevar a consciência popular e a aumentar o espírito de solidariedade e de iniciativa, assim com a igualar as condições é um passo a mais rumo à anarquia."

Os surrealistas, que há anos estão unidos aos anarquistas afirmam ainda que cada

vez que um casal se une e sua união não é uma fancaria, mas a autêntica expressão do verdadeiro amor entre duas pessoas que se completam plenamente, ocorre mais um abalo no que chamam de "gigantesca caserna" em que se tornou a sociedade industrial. "O ocidente é um acidente!" denuncia Roger Garaudy em "Apelo aos Vivos" com a autoridade de quem sempre esteve nos pontos mais avançados de defesa política e filosófica do que promove o humano no mundo.

Seguindo com Malatesta: "Não podemos, de pronto, destruir o governo existente, talvez não possamos amanhã impedir que sobre as ruínas do atual governo um outro surja: mas isto não nos impede hoje, assim como não nos impedirá amanhã, de combater não importa que governo, recusando-nos a submetermos à lei sempre que isto seja contrário aos nossos imperativos de consciência. Toda a vez que a autoridade é enfraquecida, toda a vez que uma grande parcela de liberdade é conquistada e não mendigada, é um progresso rumo à anarquia. Da mesma forma, também é um progresso toda a vez que consideramos o governo como um inimigo com o qual nunca se deve fazer trégua, depois de nos termos convencido que a diminuição dos males por ele engendrados só é possível pela redução de suas atribuições e de sua força, não pelo aumento no número de governantes ou pelo fato de serem eles eleitos pelos governados. E p

or governo entendemos todo o indivíduo ou grupo de indivíduos, no Estado, Conselhos etc. que tenha o direito de fazer impor leis injustas sobre quem com elas não concorda".

Contundente e radical, repita-se, Malatesta e toda a tradição anarquista que lhe se-

gue proporá a chegada a um governo auto-gestionário, do qual todos possam participar livremente. Um sistema auto-gestionário que possibilite participar livre e alegremente de todo o processo decisório e de execução do que terá sido decidido coletivamente, para que se chegue ao maior aperfeiç

oamento social promotor do humano no mundo. Toda a vitória, por menor que seja, dos trabalhadores sobre as classes patronais, todo o esforço contra a exploração do homem pelo homem, toda a parcela de riqueza subtraída aos proprietários e posta à disposição daqueles que a geraram, toda a união amorosa plena entre duas pessoas que se amam intensa e sinceramente, tudo o que se fizer para melhorar as condições existenciais da maioria enfim, será mais um progresso, mais um passo rumo à anarquia, "este sonho de justiça e de amor entre os homens..."

Lázaro Curvêlo Chaves - Primavera de 2000

3 comentarios:

  1. cconcordo plenamente, sou anarquista sou cristão, sou um socialista libertário,sou afavou de uma justiça de verdade, uma justiça que faça justiça infelismente éssa nunca tivemos,más é pocivel construir uma quando sequer nada é impocivel,viva o anarquismo viva os anarquistas viva a vida viva, viva o amor livre e incodicional viva a liberdade.

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    1. falow tudo severino , eu nao vivo a anarquia mais considero muito os seus jeito de viver

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  2. mais eae cara me dizz para vc viver a anarquia você precisa ser um punk ? me responde por favor !!!

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